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Resenha: ¡Uno!

A primeira parte da nova trilogia do Green Day.

Resenha: Living Things

O que esperar do recém-lançado disco do Linkin Park?

O Minimalismo nas capas dos álbuns

O minimalismo vem sendo mais uma vez sendo requerido pelos artistas.

Resenha: The Ramones

Resenha do clássico primeiro álbum de uma das maiores e influentes bandas de todos os tempos.

Quando a música é deixada de lado

Uma crítica a maneira de enxergar a indústria fonográfica

domingo, 24 de julho de 2011

Radar: Urban Cone


Para inaugurar a sessão"'Radar" do blog escolhemos uma banda de Stockholm um tanto quanto misteriosa. Antes de mais nada vou explicar um pouco mais sobre o Radar. Essa tag vai vir com a proposta de mostrar para os leitores do blog, bandas até então não conhecidas e com potencial de se tornarem grande.

O Urban Cone é uma banda Indie/Electro de Stockholm e sem muitas informações a respeito. A banda possui apenas páginas no MySpace, Facebook, LastFm e um single, chamado Urban Photograph.



Acreditamos em seu sucesso por fazerem um som parecido com o grande hype do momento "Foster The People". Ficaremos de olhos abertos.

Download da música Urban Photograph.

Nova Música do Twoo Door Cinema CLub


No dia 23/07 o Twoo Door Cinema Club apresentou ao vivo a primeira faixa do seu próximo álbum que se chama Sleep Alone. Sem muitas informações sobre o álbum e sobre a faixa, confira o vídeo abaixo e/ou faça o download.

Resenha: What Did You Expect From The Vaccines?



Como de costume, acompanhamos todos os anos, eleitos pelo grande público, os grandes "messias" que vem com a proposta de "salvação do rock". The Vacciness é o escolhido para receber o título nesse ano. Despretensiosamente, os ingleses que compartilham seus momentos de glória nos deixa uma incógnita pelo motivo de tamanho hype.

Adiantando a estreia para 1 semana para não dividir o foco e as atenções com o tão esperado Angles do The Strokes, a estratégia depois fica clara que não faria sentido disputar com o 4º álbum da banda de Julian Casablancas. O What Did You Expect From The Vaccines está à altura de competir com o Room Of Fire ou até mesmo de Debut pra Debut, com o Is This It.

A sensação de “isso já foi feito” se faz presente no álbum inteiro com exceção de Post Break Up Sex. A economia de acordes que nos fazem lembrar os Ramones talvez seja a grande culpada. Faixas empolgantes e refrãos grudentos embalam a primeira faixa Wreckin’ Bar (Ra Ra Ra) e segue por If You Wanna, Norgaard e Wolf Pack. A Lack Of understanding remete aos The Smiths que tem seu ritmo menos frequente. Post Break Up Sex gruda. Os vocais arrastados de Justin Young aliados a um tema de fácil identificação fazem dela o grande expoente da banda.

O hype da banda poderia ser descrito por instrumentais descomplicados e as faixas de curta duração não deixam o álbum entediante e fazem com que a audição do álbum seja harmoniosa. Tal combinação nos faz perceber que o talento do grupo inglês apesar de não ser inovador justifica o hype que gira em torno deles.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Called Out In The Dark - Snow Patrol


Os Irlandeses do Snow Patrol liberaram hoje o primeiro single do seu novo álbum que será lançado no fim do ano sem data exata prevista.

A banda que é uma das headliners do Rock In Rio desse ano ao lado de Red Hot Chilli Peppers escolheram Called Out In The Dark para ser o primeiro single do novo álbum que você confere agora:

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Clipe: Helena Beat - Foster The People


O Foster The People lançou ontem dia 18/07 o clipe para Helena Beat que é o segundo single do álbum Torches. Os californianos lançaram um clipe bem hipster que você confere abaixo:

domingo, 17 de julho de 2011

Resenha: Suck It And See



Se o Arctic Monkeys se vendeu no Humbug, no Suck It And See a gente sabe pra que ramo foi...

Todo mundo conhece a trajetória dos meninos de Shefield, uma história de sucesso que por sinal é muito bonita, as formas de divulgação e o crescente hype em torno da banda. Álbuns bem sucedidos, recordes quebrados, legião imensa de fãs e os críticos aos seus pés, essas foram algumas conquistas do Arctic Monkeys.

A banda comandada por Alex Turner já começou por cima, com um debut que dispensa elogios e tirou Oasis do recorde de disco de estreia vendido mais rapidamente. Passou intacta pela maldição do segundo disco com um álbum tão bom, ou melhor, quanto o antecessor. E ai a maldição foi jogado pro terceiro álbum da banda que não foi bem aceito pelos fãs da banda.

No Suck It and See, quarto album da banda, os novos darling ingleses nos confude e decepciona, com um mix enorme de heterogeneidade que de primeira audição não se faz presente. Quando se ouve o álbum pela primeira vez parece que não sabemos quando uma música muda para a outra, nem o fade out nos ajuda a tirar a impressão do álbum ser uma grande faixa de aproximadamente 40 minutos.

She’s Thunderstorms foi escolhida para encabeçar o álbum, a música segue em um padrão calmo a música inteira. A primeira música do disco é bem desviante do estilo do álbum ao todo, com uma letra séria e melodia trabalhada quando ouvimos melhor esse trabalho logo temos uma boa impressão sobre o álbum.

Tal impressão é destruída completamente pela segunda faixa do disco que chega ser vergonhosa. Em Black Treacle Alex Turner embala os primeiros versos da canção de uma forma que se assemelha a de um cantor amador. À medida que se desenrola a canção fica mais interessante, com alguns versos de uma boa composição e ritmo bom, mais ainda sim, parece uma faixa incompleta.

Se o começo da segunda canção do disco causa certa vergonha, o sentimento não se esvai na terceira.  Faixa assumidamente com a intenção de ser hit, introdução rápida que já cai no refrão, assim é Brick By Brick. Faixa totalmente repetitiva e cansativa. O desinteresse da banda é visto mais uma vez ao repetir a frase I Wanna Rock ‘n’ Roll três vezes. Pra não falar que não salva nada, os riffs de guitarra do refrão são bons.



The Hellcat Spangled Shalalala é tiro certo no meio do alvo. Até aqui temos a impressão de que as baladas do álbum são o grande ápice, Shalala nos mostra isso. Seu ritmo é calmo até chegar ao refrão onde a elevação de voz do Alex entra em conjunto com os riffs de guitarra. A canção conta com uma boa letra mais por vezes temos a grande sensação de “filler” (termo usado em inglês que pode ser traduzido para “encheção de lingüiça”).



Voltando ao assunto do começo do post, Turner disse em entrevistas que esse álbum foi mais livre de interpretações e com mais piadas em suas letras, sim, nós percebemos pelo título Don’t Sit Down Cuz I’ve Moved Your Chair que se a banda foi vendida no terceiro álbum, no quarto sabemos que foi para o ramo humorístico. A letra da canção continua nesse clima engraçadinho, mas o instrumental não tem nada de piada... O primeiro single da banda conta com um instrumental ótimo, o baixo acentuado que é característica da banda se faz presente e o “ohhhh yeah yeah yeah” já pode ser imaginado em coro da boca dos fãs nos festivais e shows da banda.



Alex de Nóbrega Turner embala mais uma de suas frases aleatórias no começo de um dos principais expoentes do álbum: Library Pictures. I’m in a vest é a frase que começa a música que segue em um ritmo explosivo que ganha de cara o público. Lembram-se do descaso da banda com algumas canções anteriores? Ele parece estar de volta, o que nós faz pensar: Descaso ou falta de inspiração? Uma contagem decrescente de 10 a 0 é inserida na música, bom, se você não ouviu o disco e está lendo isso, a falta de um pensamento “que tosco” em sua cabeça é surpresa...

All My Own Stunts é séria e bem trabalhada, tanto o ritmo quando as letras são boas. O verso que da titulo a música quando cantado com a voz desacompanhada de instrumentos de Turner soa bem, ponto.
Olha aí o baixo marcante que se faz perceptível ai novamente em Reckless Serenade. A guitarra também está lá, gostosa de ouvir. A canção apesar de boa, bem instrumentada se faz tediosa por não ter um alto e baixo, fica na mesma até o fim da música. Talvez em termo de letras essa seja a principal expoente, a letra em si é o grande fator da música.

Já conhecíamos a próxima canção pelo EP solo do Alex Turner para o filme Submarine. Piledriver Waltz ganhou uma repaginada no álbum. Mais instrumentos inseridos e tirou o ar de música acústica que continha no EP. A letra é desconexa e o ritmo continua constante, no refrão temos mais uma vez a sensação de que Alex é um amador, o que é abafado pelo profissionalismo mostrado por Jamie Cook nos riffs de guitarra que são sem dúvidas o marco da música.

Love Is a Laserquest é uma ótima balada, o ritmo calmo, e os riffs de guitarra suaves ao fundo acompanhados por uma bateria marcada nos faz bem aos ouvidos. A voz do Alex baixa quase sussurrando os versos que por sinal brigam ao páreo de Reckless Serenade pelo título de melhor letra nos dá o clima de nostalgia perfeito. Destaque para o verso: “Or darling have you started feeling old yet? Don't worry, im sure that you're still breaking hearts, with the efficiency that only youth can harness.”

A faixa título está rolando. Assim que os primeiros segundos da música atingem aos meus ouvidos imagino de imediato essa música sendo tocada em um vinil. O clima nostálgico de Suck It And See  nos invade novamente, e a imaginação nos deixa aflorar também pela cena da multidão em coro cantando “Suck it and see you never know”.



E a frase proferida por várias pessoas ao ouvir um bom disco “e foi fechado com chave de ouro” não pode ser dita sobre That’s Where You Wrong a última canção que fecha o quarto trabalho dos macacos. A letra é boa, com algumas frases e palavras desconexas, o ritmo calmo e constante é o mesmo da primeira audição que da a sensação de uma música de 40 minutos.

Em resumo, Suck It And See é o maior mix da banda. Em 12 faixas temos misturas de ritmos frenéticos desconcertos com baladas sensacionais, o descaso e as piadinhas que depois dão lugar a letras bem elaboradas e significativas. Um álbum com grandes expoentes e também alguns fracassos que nos dão a sensação que com mais 3 meses no estúdios surgiria um álbum mais heterogêneo e mais levado a sério.

sábado, 16 de julho de 2011

Ouça: Big Talk - Ronnie Vannucci


Ronnie Vannucci que é baterista da banda americana The Killers não ficou atrás do vocalista Brandon Flowers que lançou seu álbum solo e anunciou seu projeto solo também. Conhecido como Big Talk, Ronnie já lançou três singles, Gateways, No Whiskey e The Next One Living.

Trackslist


1- Katzenjammer
2- Getaways
3- Under Water
4- The Next One Living
5- Replica
6- No Whiskey
7- Girl at Sunrise
8- White Dove
9- Living In Pictures
10- Hunting Season
11- A Fine Time To Need
12- Big Eye


Ouça o projeto inteiro na íntegra. Clicando aqui.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Why so indie?



Indie. Todos conhecem, todos querem ser. Mas será que sabem mesmo o que realmente significa? Ao longo dos tempos, o significado até já mudou. O termo indie vem de INDEPENDENT, independente. Vem sendo a denominação da contracultura que engloba diversos aspectos como a música, moda, comportamento.
O indie surgiu ainda com o nome de punk, que tinha como lema o “Do It Yourself” (Faça Você Mesmo). Era basicamente o contrário de tudo que era mainstream. Os punks tinham a plena convicção que jamais fariam sucesso, ganhar dinheiro ou sequer se encaixariam na sociedade com a música que faziam. E quem apenas seguia o movimento pensava o mesmo, obviamente.
O indie que conhecemos hoje estourou por volta dos anos 80, emergido de bandas punks e hardcore que passaram a gravar e produzir seus CDs de forma independente. Algumas de suas bandas mais influentes foram Sonic Youth, The Smiths, The Stone Roses, My Bloody Valentine, entre outras. Nos anos 90, podemos citar Nirvana, Pearl Jam e o Smashing Pumpkins. Algumas bandas conseguiram um grande êxito com sua música, começando a fazer o indie comerciável.
A verdade é que as coisas mudaram. Hoje em dia temos algumas bandas que começaram realmente “indie” mas que conseguiram muito sucesso – como os nossos heróis Arctic Monkeys – e hoje estão em capas de revistas, listas dos melhores álbuns de todos os tempos e tudo mais. Indie hoje em dia é puramente uma atitude. É uma grande vertente do rock, com milhares vertentes. Ou seja, uma vertente com vertentes. E exatamente por ser tão diversificada, muita gente não sabe classificar se uma banda é indie ou não. E eu, na minha estreia nesse blog, vou tentar explicar tais vertentes para vocês.
Uma das que eu mais gosto é o pop barroco. E é por isso que eu vou falar sobre ela primeiro. O que diferencia ela das outras é a abordagem de assuntos pesados com experimentalismo, ou seja, pode ser a utilização de uma orquestra. Ele se iniciou nos anos 60, com bandas como The Kinks, Left Banke, The Zombies, The Beach Boys e, é claro, The Beatles, continuou ao longo dos anos, com R.E.M.. Algumas bandas atuais que conseguem misturar o indie com o pop barroco são Arcade Fire (indie rock) e She & Him (indie folk).

Minha recomendação do pop barroco é Bon Iver. Eles conseguem misturar muito bem um folk com o pop barroco, trazendo experimentalismos diferentes em cada música. Seu primeiro álbum, “For Emma, Forever Ago” conseguiu bastante sucesso de crítica e público, entrando para listas como a da Rolling Stone como um dos melhores álbuns de 2008. “For Emma” foi gravado em condições péssimas. Justin Vernon, logo depois de se separar da sua antiga banda, conseguiu uma monocleose e um rompimento em seu relacionamento. Não é pra menos que a música mais famosa do álbum, a supostamente doce “For Emma”, é bem direta ao falar da ex: “With all your lies, you’re still very lovable”. Depois de dois EPs, lançaram esse ano o segundo álbum que se chama “Bon Iver, Bon Iver”. Um trabalho muito mais elaborado que o primeiro, com elementos eletrônicos, efeitos de estúdio que deixam qualquer pessoa sem ar. Como eu já li em algumas resenhas, retratam emoções realistas, sem dramas e tocam seu coração.

Ousarei e recomendarei os dois álbuns ("For Emma, Forever Ago", "Bon Iver, Bon Iver". Não posso recomendar só um. Também deixarei um link da minha música preferida de cada álbum.


Teaser Helena Beat - Foster The People


A banda californiana Foster The People acabou de liberar o teaser de Helena Beat o próximo single da grupo, assista agora.


terça-feira, 12 de julho de 2011

Nova música do The Drums - Money


O The Drums anunciou em seu site que Money será o primeiro single do álbum que leva o nome de Portamento.

Ouça Money abaixo:

The Drums - Money by WorkItMedia

Resenha: Hot Fuss

2011 - Island. Nota: 8.9


The Killers já foi descrita como a nova cara do Rock Mundial, suas guitarras potentes, um vocalista em apogeu constante e algumas pitadas eletrônicas são características fortes da banda de Las Vegas – Nevada. Formada em 2002 por Brandon Flowers (vocal), Dave Keuning (guitarra), Mark Stoermer (baixo) e Ronnie Vannucci  (bateria) são ícones máximo do Rock Alternativo.

Hot Fuss é o álbum de estreia da banda, o mais bem sucedido e o melhor em minha humilde opinião. Lançado em junho de 2004 o debut teve ótimas criticas chegando a ser citado no livro 1001 Álbuns Para se Ouvir Antes de Morrer”. 
  
Pois bem, o disco contendo 11 faixas tem seu inicio que faz apologia ao nome da banda por conter uma história. “Jenny Was A Friend Of Mine” faz parte da Trilogia da Morte (pequena história sobre um assassinato contada em três músicas) o que se faz bem explicito no titulo, Jenny era, não é mais. Ouvimos efeitos eletrônicos logo no começo seguido por hélices de helicóptero, a voz do Brandon se faz ora calma, ora gritada, o baixo é bem destacado e a guitarra permanece nesse clima de quase agressividade acompanhada pelos altos e baixos do vocalista. Nos versos da música vemos um homem cansado de afirmar que não havia matado Jenny, porque ela era sua amiga: “Não há motivo para esse crime/Jenny era minha amiga”. A música do começo ao fim nos dá a sensação de um depoimento policial (que parece ser óbvio) essa ideia fica mais forte nos trechos: “Eu conheço os meus direitos, eu estou aqui o dia inteiro e/ Já é hora de eu ir, então avise-me se está tudo bem/ Eu simplesmente não aguento mais, eu juro que te disse a verdade”.  Uma ótima música de inicio de um ótimo álbum.

Impossível ouvir Jenny Was a Friend Of Mine” e ao chegar ao final não vir acompanhada pelas guitarras de “Mr. Brightside”. Música obrigatória em todas as baladas alternativas, essa música se faz peça chave do álbum, é aquela música que todos já ouviram (talvez por ter tocado no seriado americano The Oc). A introdução é doce e suave, ao ouvi-la é impossível não imaginar Dave Keuning dedilhando o solo na guitarra e se conter para não aumentar o volume para ouvir Brandon cantando a história de um cara que foi traído: “Agora eles vão para a cama/ E Meu estômago está doendo”, “Mas ela está tocando o peito dele/Agora, ele tira o vestido dela.” O clipe também é fantástico, inspirado no filme preferido do vocalista Brandon Flowers (Moulin Rouge) o clipe tem aquele ar burlesco e retrata fielmente a letra da música. Ao ouvir a música fica difícil não associar aos primeiros e desastrosos concertos da banda. Mr. Brightside foi um dos maiores sucessos da banda, completamente merecido, música sensacional.

Está na hora de deixarmos a agitação um pouco de lado, “Smile Like You Mean It” está tocando. A terceira faixa do disco nos dá a certeza da homogeneidade do disco vindo com uma balada gostosa para os ouvidos. Brandon começa a música com seu teclado em volume crescente acompanhado pela guitarra de Dave, o baixo se faz outra vez bastante destacado enquanto a bateria embala a canção. Ao ouvir essa música o clima de nostalgia vem de imediato, afinal faz sete anos que o álbum foi lançado. E é propriamente esse clima nostálgico destacado nos versos da canção: “E alguém está chamando pelo meu nome/ Do fundo do restaurante/ E alguém está brincando/ Na casa que eu cresci”. Ao ouvir esses trechos, as lembranças de nossas infâncias nos acompanham deliciosamente assim como os backing vocals, que soam apetitosos aos nossos ouvidos. O solo de guitarra provoca arrepios, assim como o clipe que tem uma pegada nostálgico-fantasmagórica. Outra música bastante conhecida não somente pelos fãs da banda, mas também pelos admiradores da boa música.

Saímos de uma balada gostosa para uma música totalmente agressiva, uma explosão de instrumentos que formam o principal hit da banda “Somebody Told Me”. Os arranjos de bateria se destacam, a guitarra brilha soberana, e o baixo dá o must da música, harmonia perfeita que resulta uma música empolgante do começo ao fim. A letra da música retrata um homem tentando conquistar uma mulher, com uma pitada de humor o refrão diz: “Bem, alguém me disse/ Que você teve um namorado/Que parece uma namorada/Que eu tive em fevereiro do ano passado”. Na continuidade o homem sabe que as coisas não serão fáceis: “Eu disse que o paraíso não está perto em um lugar assim”. O clipe se passa em um deserto dos Estados Unidos, onde um telão e um Brandon performático se fazem presente. Essa talvez seja a música “cartão de visitas” da banda, conhecida por muitos, também indispensável em festas alternativas. HIT

O piano de “All These Things That I’ve Done” embala o começo da música até ser interrompido pelo baixo que leva a guitarra como companhia. A música a se julgar pelo começo pode parecer despretensiosa, o tipo de música embalada por um piano e guitarras sem distorção, mas a segunda balada do álbum nos faz querer cantar junto com o coral de igreja gospel americano o refrão marcante: “Eu tenho alma/ Mas não sou um soldado...” Indagado pelo sentido desse trecho Brandon deu uma explicação religiosa alegando que era como se ele tivesse uma vida, mas não fosse praticante. A composição ainda dá um ar de autoajuda nos trechos: “Pra estes homens/ Mentiras são pequenos e velhos pecados/ Enquanto todos estão perdidos/ A batalha é vencida...” O clipe assim como Mr. Brightiside conta com duas versões, uma inglesa e outra americana.

Um diferente ritmo de guitarra seguido por efeitos eletrônicos iniciam “Andy You’re a Star” onde Brandon mais uma vez escancara seu poder vocal ao gritar o trecho título da música. O ritmo segue calmo e misterioso, como se Brandon estivesse narrando uma história com um fundo musical. Na história em questão o personagem tenta elevar a autoestima de Andy a todo o custo No campo, eu me lembro, você era incrível”... “Nas ruas, um rosto tão bonito passeando pela cidade”. Os backing vocals se fazem quase ausentes em toda música embalando novamente algo parecido com um coral de igreja na última repetição do refrão.

Para exemplificar a diversidade de sonoridades presente no Hot Fuss On Top” soa totalmente eletrônica e entusiasmante. O que mais fica evidente em toda a música é realmente os eletrônicos trazendo uma bateria de acompanhamento bem discreta, assim como a guitarra que ganha todo seu espaço no solo. A letra nos faz pensar que se trata de uma rave quando cantam O dia está acabando, e nós ainda estamos aqui/ Seu corpo está agitado, e está claro”, “Nós estamos no topo/ É só uma dança e uma agitação, huh uh”. Música de balada alternativa, muito boa.

Mais uma música que nos convida como uma guitarra. Ouvir o começo de “Change Your Mind” com fones de ouvido é sensacional. Mais uma baladinha do álbum que é gostosa de ouvir. O baixo se faz audível e é bem marcado, talvez ele, o baixo, seja o astro da canção que trata de um cara tentando conquistar uma mulher “Então, se a resposta é não/ Será que posso mudar sua opinião?”. A música não tem altos e baixos se mantendo constante do começo ao fim. Destaque para essa estrofe “Somos todos iguais/ E o amor é cego/ O Sol se foi/ Antes de raiar...” que em inglês fica até mais bonito devido às rimas, uma ótima composição.

“Believe Me Natalie” vem com seu ritmo calmo e tranquilo que se mantém em toda a música. Ótima balada, letra muito boa. Uma introdução eletrônica que segue com os tambores para abrir essa faixa sensacional. Na letra, ele pede para que Natalie o ouça com atenção e esqueça o que os outros dizem Esqueça o que eles disseram em Soho/ deixe o "ah, não" de lado/ E acredite em mim, Natalie/ Escute-me, Natalie, escute-me/ Esta é... a sua última chance”. Tenho um apreço especial por essa faixa.

Mais uma sobre a Trilogia da Morte, Midinight Show” começa explosiva, com a bateria impecável de Ronnie. Efeitos eletrônicos se fazem presente ao fundo, e impossível não acompanhar Brandon ao gritar “I drive faster, boooooy...”. E depois abaixar a voz cantando If you can keep a secret...” Na música, Brandon quer levar a garota para um show a meia noite
Eu sei o que você quer/ Eu quero te levar a um show à meia-noite hoje”.
O curioso é que as músicas que fazem parte da Trilogia da Morte iria ganhar um musical de 25 minutos baseado no videoclipe de Thriller, a banda nunca mais tocou no assunto, ao que tudo indica o projeto foi abandonado, seria incrível...

Everything Will Be Allright” causa discórdias até entre fãs da banda, é a típica música que divide opiniões entre o ódio e o amor, e eu estou no time daqueles que a amam. Mais uma vez o eletrônico se faz bastante presente, o refrão repete bastante o título da música que aparentemente fala sobre um relacionamento conturbado “E bonequinha, eu sempre falei sério/ Você não precisa se comprometer”. Dave Keuning rasga um solo bem agudo para que a canção se acabe. A última música do álbum quebra bem esse ritmo dançante presente com esse ar de trilha sonora. Uma ótima música.
  

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Radiohead apresenta o The King Of Limbs no From the Basement



O Radiohead apresentou o último álbum The King Of Limbs no From The Basement. A banda que fez o mesmo com seu álbum anterior In Rainbows repetiu a dose adicionando 2 músicas novas: The Daily Mail e Staircase. As duas músicas foram apresentadas ao público pela primeira vez no Glastonburry desse ano.

Confira os vídeos abaixo:

Bloom



Feral



Lotus Flower



Give Up The Ghost



Codex



The Daily Mail



Little By Little



Separator



Staircase

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Clipe: The Strokes - Taken For A Fool


Taken For A Fool é minha música preferida do Angles e de muita gente também. Previsto para ser lançado dia 26/07 o single acaba de ganhar um clipe.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Novo clipe: Norgaard - The Vaccines


A banda sensação de 2011 lançou nas escondidas o clipe de Norgaard. A música é muito boa e o clipe também, confira abaixo.

Arctic Monkeys lança clipe pra The Hellcat Spangled Shalalala



Como divulgado The Hellcat Spangled Shalalala seria o próximo single do álbum Suck It And See, pois bem o clipe foi lançado hoje.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Hey you! What song are you listening to?


Imagina você andando com seu mp3 player e um cara com uma câmera te interrompe para perguntar o que você está ouvindo. Pois é, tem uns caras que fazem isso.

Em várias cidades em vários lugares do mundo fizeram esse projeto, e as pessoas de bom grado, param e respondem.



O vídeo acima é de Nova Yorke e logo depois de falar a música que está ouvindo o editor do vídeo coloca um trecho para quem está assistindo reconhecer a música. Aliás, é incrível como as pessoas não sabem que música estão ouvindo e tem que checar em seus aparelhos...



Esse foi feito em São Paulo, e os brasileiros de bem humorados que são responderam ressaltando a diversidade musical no país e o melhor que a maioria sabia que música estavam ouvindo...

Nos vídeos relacionados tem de várias cidades Lisboa, Salamanca, Denver, Copenhagen, Singapura, Melbourne, Paris, London, Fortaleza...
Eu que do nada, abro a janela de alguém no MSN perguntando o que a pessoa está ouvindo naquele momento perdi algumas horas vendo o que cada lugar do mundo ouve.

E você, o que está ouvindo agora?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O sotaque mais foda do mundo Turner cantando Suck It And See


Alex Turner apresentou uma versão acústica de Suck It And See a 11º faixa que leva o nome do álbum na SPIN Acoustic Session.

Jaqueta cool, sotaque foda, versão acústica muito boa que me fez gostar mais dessa música, keep going monkeys...

sábado, 2 de julho de 2011

Novo clipe do Coldplay


Quem tá curtindo essa pegada Street do Coldplay? Estou meio com o pé atrás com as músicas, mas o clipe, como sempre foi sensacional, curti.

Nova música do The Killers


A banda de Las Vegas se apresentou no famoso Hard Rock Calling no Hyde Park e a surpresa ficou por conta de uma música que não teve couro de acompanhamento... por ser obviamente nova.

The Rising Tide fará parte do 4º álbum da banda que por enquanto não existe muitas informações a respeito, só que estão em estúdio, que por enquanto já está de bom tamanho.

Confira o vídeo da apresentação com a nova música abaixo: