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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Melhores álbuns de 2011


Todos os anos, nessa exata época é comum pipocar dezenas de lista sobre melhores de tudo. O melhor dessas listas é comparar com seus gostos e o mais importante: discordar. É inevitável discordar de uma lista de melhores álbuns, afinal é quase impossível compartilhar exatamente do mesmo gosto musical. E de tanto discordar de várias listas, resolvi fazer a minha, e como todas as outras, vai do meu gosto pessoal, vou postar os melhores álbuns de 2011 para mim, e os métodos de julgamento vão desde os que eu mais ouvi, até os que mais me agradaram sonoramente, melhores letras, conjunto... enfim. 

Espero que gostem discordem.



















Para gravar esse álbum, os caras do The Decemberists alugaram uma fazenda no interior dos Estados Unidos, mais exatamente em Portland. Toda essa ambiência deu ao álbum esse som de road movie que logo te transporta para uma cena com um carro andando em uma estrada árida do Texas. O nome do álbum é uma referência ao aclamado The Queen Is Dead dos Smiths e a produção do álbum contou com a ajuda de dois integrantes do R.E.M. Ouvi esse álbum repetidas vezes e esse transporte que ele realiza ao ouvir, marcou meu ano.


Esse álbum dispensa comentários. Primeiro lugar em inúmeras magazines musicais de peso, PJ Harvey mostrou que sabe ostentar seu posto. Um dos maiores nomes de sua geração, apresentou esse ano para nós o Let England Shake, um álbum conceitual sobre seu país natal que é o personagem principal do disco. Em meio de narrativas sobre a Inglaterra, o álbum é bem contrastado e produzido. The Words That Maketh Murder, quarta faixa, é uma das melhores músicas do ano pra mim.

Aaaaaaaaaaah, esse álbum. Confesso que de primeira mão resisti as graças do Father, Son, Holy Ghost... uma grande bobeira. Se eu tivesse ouvido-o assim que saiu, teria ficado mais tempo ouvindo sem parar. Foi exatamente assim que aconteceu, assim que ouvi pela primeira vez, já coloquei no repeat, pluguei meu cabo USB e coloquei no meu celular, não queria me separar desse álbum nunca mais. Soa completamente clássico, com suas duas maiores influências sendo Built to Spill e Spiritualized o álbum viaja para os anos 60, as vezes visitando a psicodelia bruta dos 70. O visual do vocalista, a imagética do clipe, tudo conspira para que a audição do álbum seja esse regresso a décadas passadas. Creio que seja esse o principal motivo para eu decidir de vez que esse álbum mereceria o primeiro lugar (brigou feio com a PJ), na época em que eu ouvi, eu estava exatamente a procura de um resgate clássico, e de quebra, achei uma banda contemporânea que realizou essa procura.