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Resenha: ¡Uno!

A primeira parte da nova trilogia do Green Day.

Resenha: Living Things

O que esperar do recém-lançado disco do Linkin Park?

O Minimalismo nas capas dos álbuns

O minimalismo vem sendo mais uma vez sendo requerido pelos artistas.

Resenha: The Ramones

Resenha do clássico primeiro álbum de uma das maiores e influentes bandas de todos os tempos.

Quando a música é deixada de lado

Uma crítica a maneira de enxergar a indústria fonográfica

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Metallica, Iron Maiden e Bruce Springsteen confirmados no Rock In Rio 2013


Hoje foram anunciadas três atrações do próximo Rock In Rio, que acontecerá em 2013. São nomes de peso: Metallica, Iron Maiden e Bruce Springsteen. As duas primeiras já haviam tocado em outras edições do festival, mas 'O Chefe' é novidade em solo carioca.
Bruce se apresenta no dia 15 de setembro, Metallica no dia 19 e o Maiden no dia 22. Eles se juntam aos já anunciados "Sepultura + Tambours Du Bronx".

Confira abaixo o Metallica destruindo Lisboa no Rock in Rio deste ano.

Fonte: Rock In Rio

sábado, 6 de outubro de 2012

Veja clipe inédito do Green Day

      
    O Green Day lança hoje o clipe da Musica "Troublemaker", faixa do recém-lançado disco ¡Uno!. Confira o video abaixo e leia a resenha que nós fizemos da primeira parte da trilogia.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Lançamentos: Outubro 2012


Eis a lista dos principais lançamentos musicais deste mês:


Muse - The 2nd Law


Kiss - Monster


The Vaccines - Come of Age


Three Days Grace - Transit of Venus


Papa Roach - The Connection


Coheed and Cambria - The Afterman: Ascension


Black Drawing Chalks - No Dust Stuck On You


All Time Low - Don't Panic


Will.I.Am - #Willpower


Taylor Swift - Red


Stone Sour - House of Gold & Bones - Part 1


John Fogerty - Wrote A Song For Everyone


Anberlin - Vital


Dethklok - Metalocalypse: Dethklok Dethalbum III


Shiny Toy Guns - III


Neil Young & Crazy Horse - Psychedelic Pill

Ouça trecho de musica inédita do Stone Sour


O Stone Sour está prestes á lançar seu novo album "House Of Gold & Bones Pt. 1", que sai em 23 de Outubro, e como uma prévia liberaram uma faixa deste novo CD. Ouça abaixo um trecho de "The Travelers Pt.1". E confira também tracklist do album:



House of Gold & Bones - Part 1:  
1. Gone Sovereign  
2. Absolute Zero  
3. A Rumor of Skin  
4. The Travelers Part 1  
5. Tired  
6. RU486  
7. My Name Is Allen  
8. Taciturn  
9. Influence of a Drowsy God  
10. The Travelers Part 2  
11. Last of the Real


Fonte: Stone Sour

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Hall da Fama do Rock and Roll indica Rush, Deep Purple e Public Enemy

 
O Hall da Fama do Rock and Roll é um assunto polemico dentre os fãs do estilo que dá nome a premiação. Muitos acham descabido nomes como Madonna estarem presentes, e bandas clássicas fora. Finalmente justiça foi parcialmente feita esse ano. Após muita gente pedir (fãs famosos e não famosos) monstros como Deep Purple e  Rush finalmente foram indicados.
     O unico quesito para integrar o Hall é ter o primeiro album lançado há pelomenos 25 anos, tornando o Deep Purple elegivel em 1993 e o Rush em 1999. Mas não importa, agora segue a lista dos indicados, e dos 15 só 5 são introduzidos ao Hall:

- ALBERT KING
- CHIC
- DEEP PURPLE
- DONNA SUMMER
- HEART
- JOAN JETT & THE BLACKHEARTS
- KRAFTWERK
- THE MARVELETTES
- THE METERS
- N.W.A.
- PAUL BUTTERFIELD BLUES BAND
- PROCOL HARUM
- PUBLIC ENEMY
- RANDY NEWMAN
- RUSH

E uma novidade: Agora nós, reles mortais podemos votar também através do site da Rolling Stone. Tem algum favorito? Então não perca tempo e VOTE!]



Fonte: Tenho Mais Discos Que Amigos!

Lollapalooza Brasil 2013

      Como todos sabem, Lollapalooza 2013 teve seu line-up confirmado. Há grandes e já consagrados nomes como Pearl Jam, The Killers e Queens Of The Stone Age. Também agradaveis novidades como The Black Keys e Two Door Cinema Club além dos velhos queridinhos da galera: Planet Hemp,  Cake, The Hives e Franz Ferdinand.



O festival acontece entre os dias 29, 31 de Março de 2013.

Resenha: ¡Uno!

2012 - Warner Bros. Nota: 8,0/10 ¡Uno!


O Green Day é uma banda que já tem um certo destaque no cenário musical. Muito graças á perolas como Dookie e American Idiot. Mas com “21st Century Breakdown” colocaram uma verdadeira pulga atrás da orelha do mundo todo: Onde foi parar aquela banda nervosa que gritava aos 4 cantos que o mundo (leia E.U.A.) está errado? Então este ano anunciam uma empreitada interessante: um álbum triplo, porém vendendo cada parte separada. “¡Uno!”, “¡Dos!” e “¡Tré!” fazem parte do mesmo pacote, porém são lançados em datas diferentes. Aqui avaliamos a primeira parte desta empreitada.
“Nuclear Family” abre o disco de uma forma única. Guitarras agitadas, bateria com viradas e o baixo sempre lá, presente. Lembra muito a faixa “American Idiot” (do álbum homônimo de 2004), tanto como se segue, quanto na agitação. O único ponto fraco são os vocais. Billie Joe realmente poderia ter se esforçado mais, porém não estraga a faixa, de forma alguma.
“Stay The Night” vem em seguida. Com uma pegada um tanto mais leve, mas muito com a cara do Green Day. O que faltou na ultima faixa em quesitos vocais agora sobra. Além dos vocais principais estarem ótimos, os Backing-vocals aqui fazem diferença. O instrumental praticamente impecável. Soa como uma musica do ‘Dookie’, porém mais trabalhada (e talvez menos pesada).
Um titulo um pouco batido para uma canção (vide Metallica), mas “Carpe Diem” até surpreende. Não parece muito com nada do que a banda já tenha feito até aqui. Tré Cool se faz altamente importante nessa faixa. Não que não o tenha feita anteriormente, mas é ele quem dita como a musica segue. O resto da banda também cumpre seu papel, há inclusive um solo de guitarra, algo não muito comum para a banda, mas funcionou muito bem.
Ritmo frenético e agressivo marca o começo de “Let Yourself Go”. Essa tem muito mais a ver com a banda do que o ultimo CD (21st Century Breakdown) INTEIRO. É rápida e divertida, totalmente “gostosa” de se ouvir. Toda a banda trabalha junta, guitarras, baixo e vocal na mesma sintonia. Essência punk em um grau muito elevado.
Ritmo conhecido de quem já assistiu ao trailer do álbum, “Kill The DJ” causa até uma certa estranheza, mas é uma ótima musica. Mike Dirnt se destaca aqui, não deixando seu baixo silenciar durante um minuto sequer. É uma musica interessante e dançante. Para uns isso pode ser bom, para outros a morte. Mas isso não torna a musica menos interessante. É impossível não ficar com “Someone Kill The DJ” na cabeça.
“Feel For You” é uma musica do tipo “já ouvi isso antes”. Apesar do sentimento de novidade, essa ideia ocorre tempo inteiro. Voz melosa, instrumental moderadamente rápido, porém sempre com o tal sentimento. Uma musica um tanto “descartável”. E sim, ela poderia muito bem se chamar “Extraordinary Girl Pt. 2”
O nome sugere bem. “Loss of control” vira o jogo, trazendo de volta o velho espirito veloz do grupo. Uma ótima musica, com passagens rápidas e outras mais ainda. O refrão a moda antiga cantado a duas vozes, guitarras agressivas, porém trabalhadas. Um solo muito bem feito, e também uma bateria que não para, não para e não para. Otima trilha sonora para uma corrida apressada.
“Troublemaker” é uma musica muito divertida, fácil de ser ouvida e até mesmo dançante. Destaque para o instrumental, pois é simplesmente memorável (não há como ignorar o solo de guitarra presente nesta musica). Não chega a ser agressiva, porém sua batida é incessante. Parece uma mistura de Weezer com Ramones, mas sempre deixando a marca “Green Day” bem estampada.
“Angel Blue” remete aos materiais mais antigos da banda, da melhor forma possível. Essa faixa parece uma gravação perdida de algum álbum dos anos 90. Tanto sua letra (que faz Billie Joe parecer um adolescente se declarando pra uma menininha da escola) quanto seu instrumental. Esta musica é quase crua de tão direta. Sem rodeios, sem guitarras acústicas na introdução, simplesmente grandiosa.
Um pouco monótona, “Sweet 16” chega a enjoar em certos momentos, e o principal responsável é o vocal. Não que o ideal seja gritos de revolta a todo instante, mas graças ao vocal temos a impressão de já termos ouvido essa musica antes de novo! O instrumental é bom sim, tem muito mérito, mas o vocal não desce.
Sangue novo, ainda bem. Com um pequeno toque melancólico (pequeno mesmo, porém perceptível), “Rusty James” mostra que o Green Day não se resume no passado. É aquela musica do tipo bem comportada, porém não enjoa em momento nenhum. Melodia muito harmoniosa, nada fora do lugar e é complementada com um vocal bem feito. Muito bem.
Agora para fechar o disco a primeira musica desta trilogia a ser divulgada: “Oh Love”. Guitarra leve, vocal limpo. Então a banda entra e se aumenta a intensidade. Agora com o time completo, a melodia do verso é outra coisa, muito distinto (e melhor) que o primeiro. Refrão grudento impecável. Não cumpre tão bem a função de fechar o disco, mas não é uma musica de se jogar fora.
           Chegando ao fim desse CD temos misturas de sensações. Por um lado é alegre que o Green Day reencontre a velocidade e a agressividade que estava faltando, mas ficar fazendo musicas repetidas não agrada. Apesar de tudo é uma banda bem madura apesar de tudo, e o que nos resta é esperar as outras duas partes desta trilogia. E sim, este CD vale a audição.



segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Resenha: Living Things



2012 - Warner Bros. Nota: 8.5/10

O Linkin Park surgiu em meio a época da expansão do New Metal. Eles, Korn e Limp Bizkit constantemente eram tocados no rádio, passavam na Mtv e etc. Os dois primeiros álbuns “Hybrid Theory” e “Meteora” fizeram toda uma geração querer rimar enquanto solta toda a fúria do Metal ao mesmo tempo. Mas como para todos nós, o tempo passou para eles, e em 2007 lançaram o disco “Minutes To Midnight”. Um trabalho bom e consistente, mas que não agradou a maioria pelo fato de estar mais pesado do que nunca. Então a banda entra em uma fase de experimentação e em 2010 solta “A Thousand Suns”, um álbum conceitual muito marcado pelo uso da musica eletrônica, deixando o peso de lado. Agora em 2012 a banda volta com a promessa de se re-inventar. Living Things tem a árdua missão de agradar fãs antigos e novos antes mesmo de ser lançado.
 Certo, vamos ao album.
“Lost In The Echo” começa de forma magistral, já deixando na cara o que Linkin Park é hoje. Mike rimando como antigamente, aprovado. Chester cantando o refrão, aprovado. É daquelas musicas que não importa o que você esteja fazendo, é impossível NÃO cantarolar o refrão junto. Berros: como antigamente? Não, mas isso não chega a ser necessariamente um defeito. Um dos maiores méritos dela é o fato de nos versos só ter a batida eletrônica, enquanto no refrão todos os instrumentos tocam juntos, dando um peso a mais.
Quando a banda começou a se pronunciar sobre o novo álbum, disseram que era a essência antiga com a musicalidade nova. “In My Remains” lembra muito algumas musicas antigas, como “From The Inside” do Meteora, ponto positivo. Verso tranquilo, refrão marcante. É interessante a parte do Mike Shinoda nessa musica. “Like na army, falling, one by one, by one” chega a emocionar, é algo que deve funcionar muito bem ao vivo no momento “sing-along”.
Sintetizadores. Compasso. Guitarras. “Burn It Down”! O primeiro videoclipe desse CD é um hino instantâneo. Muitos elementos antigos, como o grande uso das guitarras, Chester cantando de uma maneira rasgada, vezes beirando o gutural e também a tradicional parte “rap” da musica sendo executada de forma feroz. Hit, simples assim.
A primeira vista, “Lies Greed Misery” causa estranheza pela introdução “alegre”, mas ela logo dá lugar a um compasso pesado, arrastado e marcante. Guitarra e baixo presentes no refrão dando mais peso, auxiliando Chester  em um certo nível de agressividade de novo, bom. Destaque para o ultimo refrão, sinta a raiva dos berros e mais nada.
“I'll Be Gone” é uma meia-balada. Essa musica mostra quão bom cantor Chester é. Ele não se prende só em berros, consegue uma melodia extremamente harmoniosa com o resto do instrumental, que lembra bastante musicas do subestimado “Minutes To Midnight” (álbum de 2007).
A primeira vista “Castle Of Glass” parece ser outro musicão, com uma batida e ritmos muito interessantes, mas talvez acabe desapontando. Mike e Chester fazem um bom trabalho cantando essa musica, vocal realmente marcante e harmonioso com o resto da melodia, muito bem executadas. Ela é interessante, porém se perde na repetição. Pode ser um problema ou não, depende do ouvinte.
Nome forte para uma musica caótica. “Victimized” é uma das perolas desse álbum. Aqui sentimos a essência bruta daquele Linkin Park de 2000. Essa musica facilmente entraria em Hybrid Theory ou Meteora, tamanha a agressividade. Créditos? Injusto dizer um só nome, a banda trabalha muito bem, conjunto completo.
“Roads Untraveled” é levada para um lado que pessoalmente não gosto muito no LP. O lado “depressivo”. Piano, vocal limpo e suave. Tem o mérito de ir crescendo, mas se perde na mesmice. Nada de estrondos na musica mudando o jogo, indicando velocidade. Um tanto questionável, pois no contexto do álbum funciona perfeitamente como algum tipo de pausa, mas como musica individual não convence.
“Skin To Bone” chega a surpreender. Começa de forma relativamente calma, mas eleva-se logo de cara. Quando Chester entra o jogo já está praticamente ganho, mas ele consegue “aumentar o placar”. É como algo do ‘A Thousand Suns’, porém pesado. Deu certo.
Em "Until It Breaks" A base arrastada de Joe Hahn, casa muito bem com a voz de Mike que destila um rap nervoso. Então tudo para. Chester entra com uma voz calma e suave. Mike retorna, guitarra ao fundo, vozerio (HEY) destacado. De repente uma voz não tão conhecida, e é do guitarrista Brad Delson, que não é nenhum profissional nessa área, mas fez um bom trabalho. Um tanto experimental, mas agradou muito.
 “Tinfoil” entra logo em seguida, como um pequeno interlúdio para a ultima musica, “Powerless”. A ultima faixa do CD começa de um jeito único: piano e voz. Numb? Crawling? Não, isso é diferente. É novo e autentico. Mesmo quando a base eletrônica aumenta seu volume, os vocais e o piano estão lá, intocados.
Chegamos ao fim. O que tenho a dizer é: se você espera um “Meteora parte 2”, vai se frustrar. Se esperar um “A Thousand Suns parte 2” também. O que temos aqui é a fusão dos dois. O velho e o novo, o clássico e o atual. Mas no fim não decepciona, pois aqui temos o Linkin Park.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Resenha: Wasting Light

2011 - RCA. Nota: 8.7/10
O Foo Fighters recentemente atingiu um patamar que poucas bandas conseguiram. Conhecidos e reconhecidos mundialmente e com um DVD gravado após um show para mais de 80 mil no estádio de Wembley, onde Jimmy Page e John Paul Jones fazem participação especial, Dave Grohl e sua trupe sentem um pouco do que é estar no topo do mundo. Mas daí o tempo passa e vem aquela sensação: já fizemos de tudo, e agora? Wasting Light é uma maneira bem pesada de responder essa pergunta.

O CD, gravado na garagem de Dave pelo mesmo produtor do Nevermind (Nirvana) e sem o uso de computadores (gravado em fitas), como prometeu o vocalista, é mais pesado que alguns dos trabalhos anteriores do Foo Fighters. O que não tinha sido avisado era que a banda crescera tanto musicalmente, quanto se tratando de poesia. Dave, amadurecido, não teve medo de arriscar e apresentou o que 15 anos de banda despertaram em sua mente.

Apesar de tudo, o álbum não vem com o selo de muitas vendas, tampouco com grandes sucessos ou hits. O primeiro single, White Limo, é uma "pancada" que acompanhou um clipe recheado do humor característico dos clipes do FF, além da participação do eterno "padrinho" Lemmy (Motorhead e companheiro de Dave no Probot). Uma música que se desloca da toada do cd, com gritos loucos e guitarras extremamente sujas.




A segunda música a possuir clipe foi Rope. Um clipe de boas vindas de volta a um terceiro guitarrista, companheiro de Grohl no Nirvana e no início do Foo Fighters, Pat Smear. Com uma estética um pouco diferente dos clipes atuais, e sua repercussão foi muito discreta, contudo, Rope tem riffs bem trabalhados e melodia constante.



O terceiro single é Walk. Como Dave já disse: "O videooclipe é uma forma de fazer propaganda de sua música. Por que não fazê-lo engraçado?". Assim é o clipe de Walk, com críticas a George Bush e Justin Bieber, um bom clipe. Longe de ser um grande hit, Walk é cantada em coro onde quer que seja tocada.



Há de se destacar músicas como These Days e Walk, melódicas, com letras que possuem teor emocional, suavemente distante da imagem de Foo Fighters que os cds anteriores nos deixam em mente.

Músicas como Miss The Misery e a primeira faixa (Bridges Burning) ditam o ritmo do CD, com ritmos pegados, e melodias gritáveis. Perfeitas para balançar a cabeça ou ensaiar gritos ao chuveiro.

I Should Have Known é uma música especial por mostrar bem a fase da banda e de seu líder. Quanto as referências a Kurt na letra da música, não há como se provar, mas há de se perceber a reflexão de Dave ao falar do passado.

A faixa Matter Of Time possui, especialmente em seu final, participação da bateria californiana de Taylor Hawkings, macaco velho entre os melhores bateristas do mundo.

A banda ainda tocou o álbum na integra diversas vezes pela internet. Uma delas foi no programa do Letterman. Bridge Burning é a primeira faixa de Wasting Light e a favorita do autor deste post.




Encabeçando festivais e festivais pelo mundo afora, o Foo Fighters volta ao mainstream do mundo do Rock maior do que nunca. No Brasil, a banda toca no recém chegado Lollapalooza. Eleito pela Rolling Stone Brasil melhor álbum de 2011, esse é Wasting Light, sem grandes inovações audíveis, porém com amadurecimento perceptível; sem grandes hits, com grandes músicas.

Cage The Elephant com Dave Grohl na bateria


O Cage The Elephant, banda indie americana, convidou Dave Grohl, vocalista do Foo Fighters, para substituir seu baterista original Jared Champion que devido a uma forte crise de apendicite não pôde tocar em um show da banda por Los Angeles.

Os presentes enlouqueceram com a presença de Dave e ele se mostrou muito a vontade dominando, como sempre, as baquetas. Mas uma curiosidade interessante é que o ex-baterista do Nirvana e provisório baterista do Cage The Elephant tocou exatamente na faixa Aberdeen, um tributo feito pela banda para sua banda favorita, Nirvana.




O Cage The Elephant e o Foo Fighters que lançaram dois ótimos disco no ano passado, Thank You, Happy Birthday e Wating Lights respectivamente, esse sendo milhas melhores que aquele, tocarão no primeiro dia do Lollapalooza com a sua primeira edição no Brasil... será que rola?

sábado, 7 de janeiro de 2012

Versões/Covers

Hoje em dia, um recurso muito usado no mundo da musica é o Cover. Cover é o ato de pegar uma musica de outro artista e toca-la. Muitas bandas fazem só para se divertir (U2), as que fazem como um tipo de tributo aos artistas que os inspirou (Metallica, que inclusive tem um album Duplo SÓ de covers). E por ultimo tem os albuns-tributo, que são um monte de artistas juntos para gravar musicas em homenagem à determinada banda.
Particularmente, gosto de covers, principalmente quando eles ficam melhores que as originais, o que é meio dificil, mas sim, acontece.
Mas cover é facilmente confundivel com "Versão". Versão é quando você pega uma musica de outra banda e faz a SUA versão (ah va!). Parece facil de entender, mas no fundo não é. A maior diferença é que Cover se faz (normalmente) de um artista do mesmo estilo, você pega a musica DELE e a toca, da mesma forma que ele. Já Versão, é quando você pega uma musica qualquer e a toca como se você tivesse feito ela (a unica coisa que é a mesma é a letra, de resto tudo pode mudar). Bem, Vamos aos exemplos:

A seguinte musica é "Do You Wanna Dance" do Johnny Rivers. Os Ramones pegaram-na e tocaram do mesmo jeito que a original: Mesmos acordes, letra, jeito de cantar e tudo mais:



Já a seguinte musica é o Super-Hit "Last Friday Night", da Katy Perry, que a banda Woe, Is Me fez uma versão. Perceba, eles só usaram a Letra (e partes do ritmo) da original, o resto é composição deles.



Entenderam a diferença? Espero que sim! E aí vai um Bonus, um "teste" se vocês entenderam mesmo: A original é dos Ramones, e a de baixo é do Red Hot Chilli Peppers. Ouçam e me Respondam nos comentarios: Isso é um Cover ou uma Versão?


Quando a música é deixada de lado


A indústria fonográfica certamente usa e abusa das formas de nos empurrar artistas pré-produzidos. Eles simplesmente fazem uma imagem perfeita, uma música easy listening e em resposta nós fazemos o óbvio: gostamos. Já se tornou hábito dos mais críticos colocar em categorias, artistas e bandas que são assim. No mundo pop, onde há predominância disso, aqueles que não estão alienados, conseguem facilmente perceber que tudo é feito minunciosamente para agradar os requisitos da massa, mas a questão que quero colocar aqui é: até onde isso impede que apreciamos boa música?


Para exemplificar melhor o meu pensamento, uso como exemplo específico a cantora febre do momento Elizabeth Grant. Lizzy como é conhecida, é uma garota qualquer que nasceu em um vilarejo no estado de Nova Yorke. Por quaisquer que sejam seus motivos, resolveu que queria ser cantora. Até aqui, narrei a história de milhares de garotas no mundo inteiro, nada de anormal.


Lizzy Grant precisava de um nome, então juntou o nome de uma velha atriz de Hollywood, Lana Turner com o automóvel Ford Del Rey. Lizzy virou Lana Del Rey. O nome mudou, e sua imagem também. Para incorporar o nome retrô que tinha adotado como pseudônimo para sua carreira, Lizzy mudou drasticamente su aparência. Cuidou impecavelmente de seu cabelo, seus lábios sem graças, deram lugar a volumosos lábios salientes... 


A transformação havia sido feita. Pouco a pouco, músicas dessa artista misteriosa estavam aparecendo, como essas que estão no post. Ascensão imediata. Milhares de pessoas cairam em suas graças. As letras bem elaboradas falando de amor, o clipe com uma pegada retrô bem forte, e o visual da moça meio oitentista parecia a fórmula perfeita para o sucesso. 


Várias músicas pelas redes e pouquissimas informações. Nenhuma entrevista, nenhuma apresentação, o mistério era excitante. Ver aquela mulher, que mal sabíamos o seu nome, com aquela aparência, clipes gostosos de se ver, e melodias suaves... Oh! Era o céu. 

O mistério foi sendo quebrado. Algumas apresentações, uma ou duas entrevistas, descobrimos como era sua voz quando não estava fazendo esforços vocais para emitir sons divinos em suas músicas. Com o sucesso grandioso as críticas começaram a efervescer, inúmeros blogs dizendo que toda a trajetória da pequena Lizzy fora manipulada por seus advogados, agentes e empresários... pobre Lana. 


Era tudo minunciosamente especulado, até a maneira como ela falava nas entrevistas, os blogs tacharam ela como FAKE, produto de gravadora para se obter sucesso comercial. A aparência vintage, o botox, o apelo sensual sútil, o clima retrô nos clipes, a suavidade que conquista a todos... estavam céticos, não queriam acreditar em outra coisa. Mas ainda sim, a ouviam.

Aqui, eu chego no ponto primordial da discussão. Estipulou-se uma ideia de arte que é aceitável apenas se for imanente, vier sem pretensões e ser pura. O conceito de "puro" exclui qualquer e toda arte comercial, "o que é feito para vender não nos agrada, já é predestinado, o que temos que fazer é nossa obrigação: gostar e comprar", pensamentos adornianos, uma sociedade de cultura elitista.


Por mais que as queixas tenham um minimo de sentido, creio que a arte não deve ser totalmente desconsiderada pelo caminho que toma. É um detalhe, basta ter mente aberta, e isolar os fatores. A música da Elizabeth Grant/Lizzy Grant/Lana Del Rey, é excepcional, sua aparência mais ainda, isso é fato. O caminho que ela percorreu até esse ponto é importante, mas não primordial. 

Deixo aqui meu desabafo.
Cheers.

Resenha: The Ramones


¡Hola Amigos!

Antes de tudo, gostaria de me apresentar. Sou um dos novos colaboradores do blog, Gabriel e hoje eu estou aqui pra fazer a resenha de um dos maiores clássicos do Rock N’ Roll: The Ramones.

Bem, Fazer elogios, tentar “explicar” o que ele significa é chover no molhado, muita gente já fez, faz e vai fazer um dia. Mas esse álbum é daqueles que se ouve uma vez, mais uma, outra e mais outra e a cada vez descobre algo novo.

Ramones é uma banda simples e complexa ao mesmo tempo. Simples, porque seu instrumental não é muito virtuoso, (poucas musicas tem solos de guitarra, por exemplo). Mas consegue ser complexo como eles conseguem se tornar empolgantes sendo tão “limitados”. O conjunto da obra, a soma toda se torna complexa. É um jargão bastante usado, mas cada musica nesse álbum se torna REALMENTE única. Desde as porradas “Beat on the Brat” e “Chainsaw” à baladas como “I Wanna Be Your Boyfriend”. Além do mega hino “Blitzkrieg Bop”. A maior parte de suas letras trata coisas simples, como o cotidiano desses quatro garotos pobres de Nova York (“Now I Wanna Sniff Some Glue”, por exemplo).

Se você não conhece, ouça-o! É diversão garantida ou seu dinheiro de volta! Se conhece, ouça-o outra vez, um clássico desses nunca é demais. O que está esperando? Hey Ho, LET’S GO!

(Observação: Esse álbum, mostra de onde vem e para onde vai uma das maiores bandas do Rock. E digo isso sem sombra de duvidas. Como curiosidade, saibam que em 2003 fizeram um álbum-tributo aos Ramones, chamado "We're A Happy Family" e conta com nomes grandes da musica, como U2, Metallica, KISS, Marilyn Manson, Red Hot Chilli Peppers e por aí vai, vale a pena conferir!)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Resenha: The Suburbs

2010 - Merge. Nota: 9.1

Em meio de calibres grossos como o novo do LCD Soundystem ou o High Violet do The National, o septeto canadense mostrou fora das barreiras geladas de seu país o álbum mais classudo que figurou no mainstream em 2010. Se considerássemos o título do álbum como posição social, a nominação seria injusta, pois esse álbum se distância do subúrbio musical assim como sua nação de origem são os melhores em esportes no gelo, de longe.

É no mínimo estranho e confuso pensar que esse é o terceiro trabalho do grupo. Pior ainda é filosofar sobre os trabalhos anteriores. Tecnicamente eles haviam começado do topo (me recuso a fazer qualquer analogia sobre o cume das montanhas geladas do Canadá) o Funeral, lançado em 2004 é um dos álbuns mais sensacionais da década, seguido pelo Neon Bible, 2007, não tão bom quanto o anterior, porém incrível. Após 3 anos, vemos o The Suburbs receber o título de melhor álbum da década desde o Ok Computer. Imenso hype e o posto mais alto no mainstream não são desperdiçados e não deixam nenhuma brecha para discussões comerciais... The Arcade Fire did it again.